sexta-feira, 6 de maio de 2011

FATORES E ELEMENTOS CLIMÁTICOS

                                                 TEMPERATURA ATMOSFÉRICA
A temperatura, medida em graus Celsius (ºC), registra o calor da atmosfera de um lugar, cuja variação depende da sua localização e da circulação atmosférica.

                                                     ROTAÇÃO DA TERRA
Rotação é o movimento que a Terra faz ao girar em torno de seu próprio eixo no sentido anti-horário. Não só a Terra, mas todos os planetas do sistema solar e o Sol realizam o movimento de girar em torno de si mesmo. A rotação completa da Terra (360º) dura exatamente 23 horas 56 minutos 4 segundos e 9 centésimos.

Esse movimento é responsável por pela existência dos dias e das noites. Quando um lado da Terra está para o lado do sol, é dia, consequentemente, do lado oposto é noite. Sem o movimento da Rotação não haveria vida na Terra, já que este movimento desempenha um papel primordial no equilíbrio de temperatura e composição química da atmosfera.

A Terra realiza o movimento de rotação a uma velocidade impressionante: medida na linha do equador, ela atinge 1,674 km/h. É mais rápida que o som, que se propaga a cerca de 1,2 mil km/h. A velocidade de rotação de Júpiter, o maior planeta do sistema solar, é de 40 mil km/h na linha do equador.

A rotação do planeta Terra ocorre de oeste para leste, ou seja, o Leste vê o nascer do sol primeiro que o Oeste. Um exemplo disso é o caso do Brasil e do Japão, onde a diferença de fusos horários é exatamente 12 horas, assim, quando no Japão são 6h da manhã, no Brasil são 6h da tarde

                                            
  ALTITUDE
Altura em referência ao nível do mar. Quanto maior a altitude, menor a temperatura. Isso ocorre porque o ar se torna rarefeito, ou seja, a concentração de gases e de umidade à medida que aumenta a altitude, é menor, o que vai reduzir a retenção de calor nas camadas mais elevada da atmosfera. Há a questão também que o oceano ou continente irradiam a luz solar para a atmosfera, ou seja, quanto maior a altitude menos intensa será a irradiação.

LATITUDE
Refere-se à distância de um determinado ponto na Terra ao Equador, sendo que quanto mais distante menor a temperatura, devido a menor incidência de luz solar. Quanto mais nos afastarmos do Equador, menor a temperatura. A Terra é iluminada pelos raios solares com diferentes inclinações. Quanto mais longe do Equador a incidência de luz solar é menor.

                                                  PRESSÃO ATMOSFÉRICA E VENTOS
Sabemos que a pressão atmosférica varia com a altitude e com a temperatura. Essas variações e diferenças na pressão atmosférica determinam, ao longo do ano, os centros de altas e de baixas pressões e, conseqüentemente, a circulação atmosférica, com alguns ventos importantes.

Nossa atmosfera é agitada, constantemente, pêlos alísios. Tais ventos regulares provocam chuvas ora na Região Norte, ora na Zona da Mata do Nordeste e, por vezes, na Região Centro-Oeste.

As brisas, ventos periódicos que ocorrem nos litorais, são frequentes ao longo de toda a nossa extensa orla litorânea.
A atmosfera brasileira é agitada ainda por outros ventos, locais e variáveis, tais como:
• o minuano ou pampeiro, vento local frio, que castiga o Rio Grande do Sul, nos meses de inverno;
• o noroeste, vento quente procedente do Centro-Oeste, que "varre" o Estado de São Paulo, principalmente no inverno (agosto), provocando chuvas e alguns acidentes, como destelhamentos de casas e de barracões.
Considerando apenas as capitais brasileiras, as de maiores pressões atmosféricas são Rio de Janeiro e Florianópolis, ambas com mais de 1 014 milibares. Brasília, devido a sua maior altitude, é a capital de menor pressão atmosférica no Brasil, com apenas 887MB

                                  UMIDADE DO AR E PRECIPITAÇÕES
O  termo precipitação se refere a queda de umidade ao solo na forma de líquido (chuvisco, garoa, chuva)  ou de sólido (neve, granizo), mas a  forma mais comum entre nós é a chuva e também a mais importante para o desenvolvimento da vida.

Aqui também se faz presente a atuação da pressão atmosférica, pois se temos baixa pressão (calor) e umidade, o ar e umidade  subirão por evaporação, esse ar aquecido ao chegar ao alto irá se condensar e se transformar em nuvens e que mais tarde  poderão ser nuvens de chuva que precipitará.

A unidade mais utilizada para a chuva é o milímetro (mm) e isso quer dizer que um milímetro (mm) de chuva corresponde a um litro de água precipitada por metro quadrado de área do solo. Os instrumentos utilizados são o pluviômetro e o pluviógrafo.
A quantidade de vapor de água existente na atmosfera é denominada umidade do ar. Os valores podem ser expressos em números absolutos (g/m³) ou em forma relativa (%) ao seu ponto de saturação. Esse é um dos elementos analisados para a caracterização climática de um determinado local.
Entre os métodos utilizados para medir a umidade do ar estão o psicrômetro (calcula a velocidade de evaporação da água) e o higrômetro (mede a quantidade de água presente nos gases). Esses dados podem ser obtidos através de porcentagens, por exemplo: a umidade relativa do ar é de 75%. Nesse caso, significa que restam 25% para o ar reter todo o vapor de água e transformá-lo no estado líquido.
Vários fatores influenciam na umidade do ar, tais como a temperatura, cobertura vegetal, quantidade de edificações, presença de rios, lagos, mares, etc. O vapor de água presente no ar atmosférico pode desencadear nevoeiros, neblinas, orvalhos, geadas, etc.
A umidade do ar de um determinado local interfere diretamente na qualidade de vida dos habitantes. Baixas umidades podem gerar problemas respiratórios, sangramentos nasais, desidratação, etc. Já as altas umidades podem provocar tonturas e proliferação de fungos.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

diferença de tempo cronologico e historico

TEMPO CRONOLOGICO E HISTORICO
Cronoligico: é o espaço de tempo em que os acontecimentos desenrolam e os personagens realizam suas ações, no decorrer de um tempo em sequencia.

historico: escala de tempo usada no estudo da história da humanidade, tendo como unidades o ano, décadas ou séculos.

Tempo cronológico é o contado no relógio, horas, dias , anos, numa ordem linear de tempo. Uma sequência em sentido horário.
Exemplo: Hoje, acordei, tomei café e me vesti para ir trabalhar. Como peguei um engarrafamento enorme, terminei chegando atrasada..

Resumo:
Tempo cronológico = seguindo o relógio, o calendário... sempre para a frente. Presente e futuro (mesmo que comece a narrativa em 1980, por exemplo, daí só poderá ir para frente, como  no  relógio).
tempo historico   

O conceito de tempo histórico pode estar limitado ao estudo do tempo cronológico (calendários e datas), repercutindo em uma compreensão dos acontecimentos como sendo pontuais, uma data, organizados em uma longa e infinita linha numérica. Os acontecimentos, identificados pelas datas, assumem a idéia de uniformidade, de regularidade e, ao mesmo tempo, de sucessão crescente e acumulativa. A seqüenciação dos acontecimentos sugere ainda que toda a humanidade seguiu ou deveria seguir o mesmo percurso, criando assim a idéia de povos “atrasados” e “civilizados” e ainda limitando as ações humanas a uma ordem evolutiva, representando o tempo presente um estágio mais avançado da história da humanidade.
                            homem americano
O processo de ocupação humana no continente americano é explicado por diferentes teorias.
Por Rainer Sousa
As teorias que falam da ocupação do homem nas Américas trabalham com um universo de datações bastante variado, percorrendo a faixa compreendida entre os 30 e 60 mil anos atrás. Nesse campo, observamos um vasto número de pesquisas arqueológicas, geológicas e paleontológicas interessadas em responder com maior precisão tal pergunta. Na verdade, ao mesmo tempo em que o “quando” aparece como questão a ser respondida por tais estudiosos, o “como” isso aconteceu se mostra como outro desafio.
Uma tese referente a essa última questão sugere que alguns dos primeiros homens teriam naturalmente surgido nessas terras. Apesar de possível, essa argumentação não se sustenta pelo fato de, até os dias atuais, não terem sido encontrados fósseis mais antigos que o Homo sapiens no continente americano. Por tal razão, outras explicações partem da ideia de que pequenos grupos humanos ocuparam esse espaço por meio de movimentos migratórios diversos.
A mais antiga teoria a esse respeito foi defendida pelos pesquisadores que atuavam no sítio arqueológico de Clóvis, nos Estados Unidos. Segundo estes, a parte final da última era do gelo rebaixou o nível dos mares a tal ponto que uma faixa de terra ligando o Alasca e a Sibéria veio à tona. Desse modo, grupos humanos mongoloides e pré-mongoloides saíram das terras asiáticas até atingirem a porção mais ao norte do continente americano.
Uma outra hipótese vem trabalhando com a possibilidade de um outro movimento migratório acontecido a partir da navegação do Pacífico, através das ilhas polinésias até as regiões oeste e central das Américas. Nessa possibilidade, pressupõe a existência de uma rudimentar tecnologia de transportes que permitiu a realização gradual de pequenas navegações que favoreceram tal empreitada. Sendo assim, a ocupação do continente poderia ter acontecido em diferentes frentes

sexta-feira, 8 de abril de 2011

a água e o ar :mudanças de estados físicos

MUDANÇAS DE ESTADO FISICO



  As mudanças de estado físico dependem de dois fatores que são: temperatura e/ou pressão.
1) Fusão: passagem do estado sólido para o líquido por aumento de temperatura ou diminuição da pressão. Ex.: derretimento do gelo
2) Solidificação: passagem do estado líquido para o sólido por diminuição de temperatura ou aumento da pressão. Ex.: formação das geleiras
3) Vaporização: passagem do líquido para o gasoso por aumento de temperatura ou diminuição da pressão. A vaporização pode ocorrer de três formas distintas:
 3.1) Evaporação: é a vaporização lenta que ocorre a qualquer temperatura e somente na superfície do líquido. Ex.: evaporação dos rios, lagos, mares, etc...
 3.2) Ebulição: é a vaporização rápida e tumultuada que ocorre somente a uma dada temperatura (ponto de ebulição) e em todo o líquido ao mesmo tempo. 
 3.3) Calefação: é a vaporização mais rápida e tumultuada que ocorre quando uma pequena quantidade do líquido entra em contato com uma grande quantidade de calor. Ex.: pingo de água em uma chapa quente.
4) Condensação ou liquefação: é a passagem do estado gasoso para o líquido por abaixamento de temperatura ou elevação da pressão. Ocorre condensação quando um vapor passa para líquido e usa-se liquefação quando um gás passa para líquido.
Gás: é toda substância que ao natural é gasosa, ou seja, é uma substância em que se encontra no estado gasoso. Ex.: oxigênio, hidrogênio, gás carbônico,...
Vapor: é uma substância em que se encontra no estado gasoso instável, ou seja, ao natural é encontrada como sólido ou líquido e quando passa para gasoso recebe o nome de vapor. Ex.: vapor d'água, vapor de ferro,....
5) Sublimação: é a passagem direta do estado gasoso para o sólido sem passar pelo líquido e vice-versa. Ex.: naftalina, gelo-seco, iodo, enxofre.

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Placas Tectônicas são porções da crosta terrestre (litosfera) limitadas por zonas de convergência ou divergência.

Segundo a Teoria da “Tectônica das Placas”, a litosfera é constituída de placas que se movimentam interagindo entre si, o que ocasiona uma intensa atividade geológica, resultando em terremotos e vulcões nos limites das placas.
Atualmente considera-se a existência de 12 placas principais que podem se subdividir em placas menores. Elas são: Placa Eurasiática, Placa Indo-Australiana, Placa Filipina, Placa dos Cocos, Placa do Pacífico, Placa Norte-Americana, Placa Arábica, Placa de Nazca, Placa Sul-Americana, Placa Africana, Placa Antártica e Placa Caribeana.
Placas Tectônicas
Placas Tectônicas
Os movimentos das placas são devidos às “correntes de convecção” que ocorrem na astenosfera (camada logo abaixo da litosfera): as correntes de convecção são causadas pelo movimento ascendente dos materiais mais quentes do manto (magma) em direção à litosfera, que, ao chegar à base da litosfera, tende a se movimentar lateralmente e perder calor por causa da resistência desta e depois descer novamente dando lugar à mais material aquecido.
No meio dos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico existem cordilheiras que chegam a atingir até 4000 mil metros acima do assoalho oceânico chamadas de Cordilheiras “Meso-oceânicas”. Estas cordilheiras se originam do afastamento das placas tectônicas nas chamadas “zonas de divergência”. São locais onde as correntes de convecção atuam em direções contrárias originando rupturas no assoalho oceânico pelas quais é expelido o magma da astenosfera. Dessa forma, ao esfriar, o magma (ou lava basáltica) causa a renovação do assoalho oceânico.
Outro tipo de movimento das placas tectônicas acontece nas chamadas “zonas de convergência” onde as placas se movimentam uma em direção à outra. Nesse caso, pode acontecer de uma placa afundar por sob a outra nas “zonas de subducção”. Isso acontece entre uma placa oceânica e uma placa continental porque a placa oceânica tende a ser menos densa que a placa continental o que faz com que ela seja “engolida” por esta última. Um exemplo é a zona de subducção da Placa de Nazca em colisão com a Placa continental Sul-Americana e responsável pela formação da Cordilheira Andina.
Quando o movimento de convergência ocorre entre duas placas continentais, ou seja, de igual densidade, ocorre o soerguimento de cadeias montanhosas como o Himalaia, por exemplo, que está na zona de convergência das placas continentais Euroasiática e Arábica.


Japão: trabalhadores de usina são hospitalizados após exposição excessiva


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A agência de segurança nuclear do Japão informou, nesta quinta-feira, que dois trabalhadores na usina de Fukushima foram hospitalizados após serem expostos a um alto nível de radiação.
Segundo o site NHK World, os trabalhadores tentavam reconectar os cabos de energia no subsolo do reator número 3, quando foram expostos a níveis entre 170 e 180 millisieverts de radiação.
Os funcionários foram levados a um hospital local antes de serem transferido para o Instituto Nacional de Ciências Radiológicas para tratamento. Um terceiro homem, também exposto à radiação de nível superior, aparentemente não necessita ser tratado.
O nível máximo de exposição à radiação permitida para trabalhadores de usina nuclear no Japão é de 100 millisieverts. Mas o Ministério da Saúde e do Trabalho japonês recentemente aumentou esse limite para 250 millisieverts, levando em consideração as equipes de emergência de Fukushima.


ROCHAS
Estes materiais podem, ser coerentes (xisto, basalto, granito, mármore, etc.) ou incoerentes (argila, arenito, siltito, etc); com formação simples, também conhecida como uniminerais (quartzitos, dunitos, mármores, etc.) ou composta, chamada também de pluriminerais (granito, Kinzigito, etc).

As rochas estão separadas em três diferentes grupos: 

Rochas Magmáticas ou ígneas: estas são originadas através materiais em estado de fusão que se solidificam por resfriamento, entre eles os minerais feldspatos, a mica, os óxidos metálicos, os minerais silicatos ferro-magnesianos, etc.
Rochas Sedimentares: surgem nas zonas profundas da litosfera (crosta terrestre). Sua formação se dá a partir de processos físico-químicos que sofrem os agentes destrutivos. Ex. arenitos, calcário, folhelhos, etc.
Rochas Metarmórficas: Estas passam por mudanças e têm sua origem através das rochas magmáticas, das sedimentares e também das metamórficas. Tal transformação acontece pelo aumento da temperatura e ainda ocasiona a elevação da pressão e o aumento de deslocamentos, o que resulta na fragmentação da rocha original.

A ORIGEM DO HOMEM

Os primeiros habitantes da terra
A pré-história é o período anterior ao aparecimento da escrita, por volta do ano 4000 a.C..Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos. O gênero HOMO apareceu entre 4 e 1 milhão de anos a .C.. Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:
I - PALEOLÍTICO (idade da pedra lascada)
a) Paleolítico inferior: 500.000 – 30.000 a.C.
b) Paleolítico superior: 30.000 – 8.000 a.C.
II - NEOLÍTICO (nova idade da pedra)
8.000 – 5.000 a.C.
III - IDADE DOS METAIS
5.000 – 4.000 a.C.
Esta divisão é evolucionista mas numerosos investigadores da história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que certos grupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou ter saltado um deles.
A Origem do Homem
A precariedade de informações limita o conhecimento da origem do homem. As primeiras pesquisas datam do final do século XIX; e muitas descobertas de restos humanos ocorreram de modo casual, nem sempre realizadas por especialistas.
A descoberta de traços culturais comuns em grupos afastados indica que, provavelmente, apareceram vários deles em regiões diferentes.
De modo geral, dizemos que há um tronco comum do qual se originaram os grandes macacos (pongidae) e os homens (hominidae). Em determinado momento da evolução, os dois grupos se separaram e cada um apresentou sua evolução própria. Os pongidae apresentaram a forma do gorila, chimpanzé e orangotango; os hominidae ou hominídeos, a forma do atual homo sapiens.
Australopithecus AfarensisOs Australopithecus
Trata-se do mais antigo hominídeo que se conhece. Foi encontrado na África do Sul e os estudos revelaram que viveu entre 1 milhão e 600.000 a.C.. Apesar do crânio pequeno, possuía traços característicos dos hominídeos. Era bípede e postura mais ereta.
Homo HabilisO Homo Habilis e o Pithecanthropus Erectus
O homo habilis viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e foi contemporâneo do australoptecus, mas com capacidade craniana ampliada. Esta incluiu carne em sua alimentação, o que provocou mudanças em sua arcada dentária.
Segue-se o terceiro tipo de hominídeo, o Pitecanthropus Erectus, que deve ter vivido entre 500.000 e 200.000 a.C.. O homo erectus, como hoje se denomina, possuía maxilares maciços e dentes grandes, cérebro maior que o tipo anterior e membros mais bem adaptados à postura ereta.
Alguns exemplos:
I - JAVANTROPO – (Homem de Java): 1,5 metros de altura e deve ter passado a maior parte da existência no chão.
II - SINANTROPO – (Homo Pekinenses): Descoberto na china. Junto do esqueleto havia grande quantidade de facas, raspadores e pontas, o que demonstra elevado estágio de desenvolvimento.
III - PALEANTROPO – (Homem de Heidelberg)
O Homo Neanderthalensis
Encontrado em Neanderthal, Alemanha. Houve descobertas semelhantes frança, Iugoslávia, Palestina e África do Sul. Deve ter existido entre 120.000 e 50.000 a.C.
Este hominídeo possuía capacidade craniana elevada e já vivia em cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência.
O Cro-Magnon
Com o homem de Cro-Magnon atinge-se o Homo Sapiens. Chegamos a este estágio por volta de 40.000 a.C., possuía altura acentuada, membros retos e peito amplo, como também, a maior capacidade craniana encontrada até então, o que provou através da arte, da magia e da vida social.
Padrões Culturais da Pré-História
Podemos classificar os estágios culturais da humanidade em selvageria, barbárie e civilização.. A civilização seria posterior à escrita; as demais, características dos homens da pré-história.
Tal visão apresenta dois defeitos básicos, quais sejam:
I. pretende que a civilização em que vivemos seja o modelo, em função do qual se deva julgar todos os outros estágios da evolução;
II. pressupões que todos os povos da pré-história tivessem passado pelas mesmas etapas, o que Não corresponde aos documentos históricos encontrados.
Cada povo tem sua própria cultura e civilização, que devem ser compreendidas no seu momento histórico exato, do contrário, não estaríamos fazendo história, mas tentando demonstrar a superioridade da civilização ocidental.
O surgimento da agricultura se deu entre 8.000 e 5.000 a.C.(neolítico), quando o homem deixou sua vida nômade, sedentarizando-se às margens dos rios e lagos, cultivando trigo, cevada e aveia. Nesta época também domestica ovelhas e gado bovino, otimizando sua cadeia alimentar.. Aí também surgem os primeiros aglomerados urbanos, com finalidade principalmente defensiva. Nesta época também as viagens por terra e mar. Estamos falando da chamada comunidade primitiva, onde o solo pertencia a todos e a comunidade se baseava em laços de sangue, idioma e costumes.
A partir deste ponto, a evolução das comunidades processou-se em duas direções: no sentido da extensão da posse e da propriedade individual dos bens no sentido da transformação das antigas relações familiares.
Durante a idade dos metais (5.000 a 4.000 a.C.), o cobre passou a ser fundido pelo homem, seguindo-se o estanho, o que permitiu a obtenção do bronze, resultante da liga dos dois primeiros. Por volta de 3.000 a.C., produzia-se bronze no Egito e na Mesopotâmia, sendo esta técnica difundida para outros povos a partir daí.
A metalurgia do ferro é posterior e tem início por volta de 1.500 a.C., na Ásia Menor, tendo contribuído decisivamente para a supremacia dos povos que a dominavam e souberam aperfeiçoá-la.
A Origem do Homem Americano
Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de esqueletos. Dos povos mais recentes encontramos grandes obras como: pirâmides, templos e cidades. Alguns, como os Astecas e os Mais, conheceram a escrita e deixaram documentos que continuam sendo estudados.
Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis.
A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo estreito de Behring, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado.
Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato,PI, Brasil, com idade de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados

Sherlock Holmes

Sherlock Holmes nasceu em 6 de Janeiro de 1854[4], a primeira aparição de Holmes se deu em 1887 na Beeton's Christmas Annual[5] em A Study in Scarlet, em Fevereiro de 1891, o romance The Sign of the Four é publicado em outra revista, a Lippincott’s Magazine[6], em Junho de 1891 Holmes estreia na Strand Magazine com a novela A Scandal in Bohemia[7] o conto obteve tanto sucesso que garantiu a Holmes um longo tempo de publicações na Strand Magazine.
Sherlock Holmes literalmente engoliu o seu criador, nunca se ouve falar em Sherlock Holmes como "O Personagem criado por Conan Doyle" e sim, se ouve falar em Conan Doyle como "O Homem que criou Sherlock Holmes".[8]

O cenário


The Sherlock Holmes Museum, no 221B da Baker Street
Não precisa viver na Inglaterra para conhecer o lar de Sherlock Holmes, o 221B Baker Street é um dos endereços mais famosos de Londres e abriga hoje um museu com o nome do personagem, as histórias do detetive se passam entre vários cartões postais da capital inglesa.[9]

A Londres de Sherlock Holmes

Um dos locais mais visitados por Sherlock Holmes, entre um caso e outro, Holmes sempre estava de viagem marcada, a Charing Cross Station, quando a investigação em Londres Holmes não deixava de passar pela Fleet Street, pela Oxford Street, pela Strand,no Pall Mall, e na Tottenham Court Road endereços recorrentes dos contos do personagem .[10]

O fiel escudeiro

Sherlock Holmes teve suas histórias relatadas pelo seu colega de quarto e fiel escudeiro Dr. Watson, que várias vezes ficou surpreso com o rápido raciocínio de Holmes, que conseguia muitas vezes ler os pensamentos de Watson, satirizando a cena em que C. Auguste Dupin lê os pensamentos de seu colega em Os Crimes da Rua Morgue[11] de Edgar Allan Poe, Watson esteve presente em todas a histórias de Holmes escritas por Conan Doyle.[12]

Os romances

Sherlock Holmes aparece ao todo em cerca de 60 romances de autoria de Arthur Conan Doyle, sendo eles, cerca de 56 contos, e 4 romances, onde Sherlock Holmes resolvia casos insolúveis até mesmo para a Scotland Yard. O personagem habita o imaginário de jovens e adultos há mais de 150 anos.[13]

Personalidade


Sherlock Holmes (direita) e o Dr. John H. Watson, por Sidney Paget.
Holmes costuma ser uma pessoa arrogante, que está correta sobre inúmeros assuntos e com palpites certeiros. A primeira amostra de sua exatidão é descrita em "Um Estudo em Vermelho". Quando Watson e Holmes se conhecem, em alguns poucos segundos Holmes já sabia que ele estava no Afeganistão.[14]
Além do aspecto erudito, não demonstra muitos traços de sentimentalismo, preferindo o lado racional de ser. Apesar disso, em alguns contos o Dr. Watson diz que a "máscara gelada" de Holmes cai às vezes, dando mais humanidade a Sherlock Holmes.[15]
Orgulhoso, parece dominar vários assuntos sem Doyle descrever seus estudos. Holmes apresenta alguns hábitos peculiares como a prática de artes marciais como boxe, esgrima de armas brancas e de bengala.[16]
Além disso, diz-se que é um exímio violinista.[17]
Não se vê Holmes estudando sobre tudo, mas domina misteriosamente e incrivelmente uma vasta quantidade de assuntos do conhecimento humano, tais como História, Química, Geologia, Línguas, Anatomia, Literatura Sensacionalista, etc.[18]